BURELA .- No parque que leva o seu nome, en Burela, xuntáronse un grupo de persoas para homenaxear a Rosalía de Castro no 125 aniversario da morte da poeta. Na organización do acto implicáronse as asociacións Francisco Lanza, de Ribadeo; Ollomao, de Barreiros; Pomba do Arco,de Foz; Buril, de Burela; MariñaPatrimonio; Arrincadeira, de Riotorto; Milleiro, de Ourol; Irmandade San Caetano, de Celeiro de Mariñaos; Mardouro, de O Valadouro; Anduriña, de San Cibrao; e Observatorio da Mariña pola Igualdade.
Nota de Prensa
Ontem, às 20h00, tivo lugar em Burela um acto de homenagem a Rosalia de Castro no parque que leva o seu nome, organizado polas associaçons marinhás Francisco Lanza de Riba d’Eu, Ollomao de Barreios, Pomba do Arco de Foz, Buril de Burela, Arrincadeira de Rio Torto, O Millerio de Ourol, Irmandade San Caetano de Celeiro de Marinhaos, Mardouro do Valadouro, Anduriña de San Cibrao, Mariña Patrimonio e o Observatorio da Mariña pola Igualdade.
Este acto foi organizado para comemorar o 125 aniversário da morte da escritora de Padrom ao tempo que para reivindicar a reabertura e carácter laico do Pateom de Galegas e Galegos Ilustres de Sam Domingos de Bonaval, onde se encontram os restos mortais de Rosalia e Castelao entre outros. Neste sentido, os organizadores mostrarom-se satisfeitos, logo de conhecerem a notícia da reabertura do Panteom, trás assinarem o Governo galego e o arcebispado de Compostela um convénio para o seu uso no mesmo dia de ontem, ainda que manifestarom que continuaram a reclamar o carácter laico do Panteom.
O movimento associativo marinaho de base, quijo com este acto dignificar, divulgar e pôr em valor a obra da escritora, e contarom para o evento com a presença da música da Banda de gaitas Dambara de Burela, assim como com três pessoas convidadas que pugerom voz a distintos textos de Rosalia.
Eles forom o escritor e jornalista Miguel Sande, quem partilhou com Novoneyra a directiva da AELG (Asociación de Escritores en Língua Galega) a finais dos 80 e primeiros 90. Tem libros publicados de poesia, romance e teatro, género este último no que tem recebido vários prémios, como o Rafael Diste. Sande mostrou a sua surpresa por termos que assistir, em pleno século XXI a actos como este para reivindicar a figura de Rosalia e a reabertura do espaço em que se encontram os seus restos.
Também assistiu a tradutora e jornalista Olga Castro, quem colabora com distintas universidades e meios de comunicaçom e desenvolve estudos de investigaçom em temáticas como ideologia na traduçom, linguagem nom sexista e traduçom e teorias feministas entre outras. Alias, forma parte do Obervatorio da Mariña pola Igualdade. Castro, quijo reivindicar a Rosalia mais comprometida com os problemas sociais e de género e deu leitura a distintos textos em prosa da autora.
O artista barreirense Celso Dourado foi o último em pôr voz aos poemas de Rosalia. Dourado é um reconhecido artista marinhao, que para além das suas qualidades criativas visíbeis na sua magna obra Eido Dourado, tem-se destacado no seu compromiso social com os problemas que afectam à Marinha. Dourado quijo concluir com um poema do livro Cantares Gallegos, do que formam parte estes conhecidos versos da autora:
Probe Galicia, non debes
chamarte nunca española
Qu’España de ti s’olvida
cando eres ¡ai! tan hermosa.
A agrupaçom musical burelá Dambara fechou a leitura dos textos de Rosalia com a interpretaçom dumha peça tradicional. Os organizadores concluírom o acto agradecendo a presença a todos e todas as assistentes e convidando-os a participarem no Acto cívico e reivindicativo organizado pola Asociación de Escritores en Língua Galega que terá lugar o próximo xoves, 15 de xullo, em lembrança do traslado dos restos mortais de Rosalia de Castro de Padrom a Compostela.
Já no fim do acto, os músicos de Dambara interpretarom o Hino Galego, que foi entoado polas pessoas assistentes.